sábado, 31 de outubro de 2015

O Máximo das Máximas ou...

... a arte de formar indivíduos facilmente manipuláveis



Olá! Como vai? Às vezes fico pensando  quão grande é a capacidade que algumas pessoas têm  para manipular os outros para conseguir seu objetivo.

Fala-se a todo instante em crise nacional. Tema extremamente polêmico, sobre o qual as opiniõs se divergem e o senso comum cria, manipulado de maneira engenhosa pela ideologia dominante,aforismos,adágios, preconceitos e falsos conceitos que, quase sempre estão ai obstruindo a lógica nacional.

Desde menina ouço o seguinte preceito da sabedoria popular: "Deus é brasileiro". Essa concepção me levou a pensar:Então a solução de todos os problemas do país cairão do céu? Será que a responsabilidade de resolver os problemas nacionais, ou seja, "salvar a pátria"  é missão única e exclusiva do Criador,em sua nacionalidade, e que, por isso no final Ele vai sempre dar um jeitinho? Ou será que talvez, tão impotente quanto nós e desmotivado diante de tanta desordem criada pela disputa de poder, o próprio Criador já tenha se naturalizado  norteamericano,europeu, canadense...

"Filhos são tantos quanto Deus manda"- eis mais uma das preconizações da sabedoria popular que atinge principalmente as classes mais baixas.Como resultado irreversível: exércitos de crianças predestinadas à desnutrição, às deficiências intelectuais, às drogas e ao crime.

"Um miserável fabrica outros mil miseráveis",já ouvi dizer também essa. Como se a misériaa fosse causa e não consequência de um sistema social totalmente mal estruturado onde o ter e a aparência valem mais do que o ser, a vivência de valores. E como se a miséria fosse uma peste hereditariamente transmissível,gerando os marginais que tiram o sono da "sacrossanta  família brasileira",ou melhor dizendo da elite e dos detendores do poder.

A sabedoria popular diz ainda "Quem procura acha".Máxima ingênua,simplista ou não tão sábia quanto se parece, quando se fala na pena máxima quando se fala ma pena máxima destinada ao ladrão pego em flagrante,saqueando um supermercado.Esta é, sem dúvida,uma das inúmeras formas de nos mantermos isentos num país onde grande parte da população vive num plano quase animal,alguns sem acesso até mesmo ao pão de cada dia e que são fatalmente lançados à margem dse fosse oa nossa "brilhante sociedade",como pobreza fosse opção de vida de alguém.

Ideologia amiga, amigo é isso: é desgraça que nunca vem desacompanhada porque arrasta consigo o fechamento da consciência humana suprimindo a capcidade refletora,meio mais eficaz para se poder facilmente manipular.

Assim torna-se compreensível o porquê de,em um momento beijarmos o chão em que um ianque pisa e, em outro,lavarmos com água e sabão o chão que um menor de rua se deitou.

Assim torna-se compreensível o porquê de considerarmos infrator aquele ladrão coletivo que nos levou os olhos.

Somos então duplamente úteis à elite dominante que nos manipula constantemente. Servimo-lhes de fiéis transmissores,repetindo maquinalmntesuas ideologias absurdas e servimos-lhes de marionetes prediletas: os carros importados não são tão pilhéricos quanto a confusão mental de milhões de pessoas psiquicamente desorganizadas pelo turbilhão de "informações"? qua a todo momento são "despejadas" sobre nós.sem que tenhamos tempo para processá-las e interpretá-las.

Forte abraço para você. Boa noite. Falaremos mais sobre isso a seguir.

                                                                                                                                 Contina....




segunda-feira, 12 de outubro de 2015


“...A criança nova que habita onde eu vivo
Dá-me uma mão a mim e a outra a tudo que existe

E assim vamos pelo caminho
que houver
Saltando, cantando e rindo
E gozando o nosso
segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena
Se a alma não é pequena...”

                                                                  Fernando Pessoa

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Qual é a melhor solução?



No caso da birra,a melhor solução é ignorar,segundo a psicóloga Ana Paula. Batendo ou colocando os pequenos de castigo, não é a melhor solução para driblar o problema. "Discutir,gritar, bater ou ceder,é uma forma de demonstrar que está dando atenção a esse comportando,aumentando assim as chances de ele continuar ocorrendo", adverte.

Por outro lado, quando o comportamento é ignorado, a frequencia  acaba diminuindo. A  psicóloga explica a dinâmica: " Sem platéia não há show. Além disso, a atitude dos pais de bater ou gritar com os filhos,é um modelo inadequado de se educar podendo contribuir para o aprendizado de comportamentos agressivos.

Uma das maneiras de as crianças aprenderem, é observando o comportamento das pessoas. Uma das melhores formas de ensinar  é pelo exemplo. Por isso, a psicóloga Ana Paula recomenda a não fazer o que não deseja que os filhos façam.

Os pais devem ensinar aos filhos comportamentos adequados como habilidades sociais,por exemplo,cuja aprendizagem possa prevenir possíveis problemas de comportamento. Segundo estudos," crianças com habilidades sociais se relacionam melhor com as pessoas e têm menor risco de apresentarem problemas  psicológicos na infância,tais como, timidez,fobia social,depressão e ansiedade".

Ana Paula alerta que, ao ceder à birra,os pais estão ensinando a criança que tal comportamento é efetivo para lidar com frustrações e, portanto,ela continuará agindo assim."Quanto mais os pais cedem,mais frequentemente a criança fará birra",explica.

Amar os filhos não é fazer ou dar tudo o que eles querem,ressalta ela, mas ensinar limites e o seguimento de regras. Assim, a criança vai aprendendo o que é certo ou errado,construindo seus valores.

Ao contrário, se os pais cederem a todos os desejos dos filhos,o resultado será a  intolerância à frustração."Podem tornar-se pessoas com dificuldades para lidar com limites e resolver problemas," adverte a psicóloga.

Além disso, essas crianças poderão apresentar sérios problemas de comportamento antissocial no futuro, como mentir,agredir,destruir e até mesmo roubar,podendo ser rejeitadas pelos colegas.
                                                                                                                              Denise Simões

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Lidar com comportamento de "birra" não é tão complicado quanto parece.










Um aluno da Educação Infantil, entrou no banheiro das meninas com uma coleguinha. Advertido pela supervisora de que meninos não entram no banheiro das meninas,ficou frustrado. Começou a chorar alto enquanto agredia a pedagoga com socos e  pontapés  Essa situação que já presenciamos inúmeras vezes nas escolas em que trabalhamos.Depois,jogou-se no chão e continuou a choradeira por alguns minutos até que, um colega com um brinquedo diferente conseguiu distrair sua atenção.

 Foi pensando nas dificuldades,estresses e frustrações que já passamos com esses tipos de situações, que resolvemos compartilhar esse texto de Daniele Simões com pais e professores que também vivenciam ou já vivenciaram  a manifestação de comportamento de "birra" de seus filhos ou alunos. Coragem, paciência e sobretudo muito amor. Não se esqueça que toda criança,por mais "birrenta" que seja é capaz de aprender limites se tiver alguém  que lhe ensine. Um beijo em seu coração.Paz e bem!
"Debulhar-se em lágrimas,gritar ou até chutar alguém ou algum objeto que está por perto. São essas algumas estratégias utilizadas por crianças "birrentas" para chamar a atenção de quem está por perto.Essa é, aliás, uma atitude comum, segundo a psicóloga do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP),Ana Paula Casagrande Silva.

Para conseguir o que quer a criança faz  birra e tal comportamento ocorre diante de episódios de frustração. Muitas vezes são os próprios pais que estimulam isso., 

Segundo o, psiquiatra Guilherme Torres, a birra faz parte do comportamento infantil e surge por volta do primeiro ano de idade, como tentativa de a criança expressar suas vontades e demonstrar certa independência.

Torres avalia que até crianças mais quietas podem apresentar esse tipo de comportamento e que uma das explicações para isso é a imitação."Ao ver um amiguinho chorar ou se comportar mal por um objeto de desejo e conseguir, a criança,involuntariamente,tende a repetir e tentar a sorte também, ensina ele."

De acordo com Ana Paula,outra situação que pode acabar em birra é a criança querer chamar aa tenção dos pais simplesmente por passar despercebida.

Há também os casos em que birra vira  moeda de troca. Ela cita o exemplo dxe uma criança que está jogando videogame,mas é avisada pelos pais que chegou a hora de dormir.Após chorar intensamente, os pais cedem,permitindo mais 30 minutos de jogo.

"A partir de então, a criança aprende a fazer birra quando tem algum pedido negado,pois, após ter apresentado esse comportamento,conseguiu que os pais cedessem",explica. 

De acordo com a psicóloga,geralmente os pais acabam cedendo e isso aumenta a possibilidade de os pequenos fazerem birra novamente diante de outras situações de frustração,já que houve recompensa.

A situação tende a ser pior em locais públicos,porque os pais envergonham-se e atendem o pedido dos filhos para cessar a pressão. "Outras circunstâncias, que facilitam, acontece quando os pais estão cansados,tendo menos paciência para tolerar a birra,ou quando estão realizando outras atividades, em que a birra atrapalha,como atender ao telefone,assistir a um programa de televisão,ter um livro etc."pontua.

Desse modo, a birra acaba tornando um "ciclo vicioso" em que os pais cedem porque já não suportam mais o choro e os gritos,fortalecendo os comportamentos de birra,que passam a acontecer cada vez mais.

                                                                                                         Continua...