Curioso é que mesmo numa época em que qualquer tipo de preconceito é considerado crime,quando se percebe ou se fala em "diferente",uma suposta noção de inferioridade, de menor valor,ou de alguém ou algo que não merece atenção,cuidado e nem respeito,por não seguir os padrões consensuais ou regra geral,logo vem à tona. Isto porque a sociedade atual é fortemente marcada pela padronização de muitos valores crenças e comportamentos considerados "ideais". Uma verdade pré determinada é transmitida a todos como se fosse única,absoluta e socialmente aceita.
E nesta cultura a organização social pode representar uma noção falsa de igualdade de oportunidades. No entanto, o que se percebe de fato ao longo do tempo, é que na maioria das vezes trata-se de uma pseudo-igualdade onde predomina o individualismo ao invés do reconhecimento e a valorização da pessoa.
Isto conduz não raro à imposição dos "mais fortes" sobre os "mais fracos" e a desvalorização das diferenças. Daí uma organização que aceita e reforça preconceitos e discriminações como se fossem naturais.
É necessário para o verdadeiro progresso da sociedade,mais valorização dos talentos naturais do outro independente da sua aparência ou condição social.
Como disse Brahma Kumaris na sua definição de tolerância: é aceitar as diferenças,entender que nem todas as pessoas são como eu gostaria que fossem. Não posso mudá-las mas posso mudar minha visão em relação a elas. Descobrir pelo menos uma qualidade em alguém é o primeiro passo para transformar a rejeição em aceitação
Um forte abraço.Fique com Deus. Muita paz!
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