sexta-feira, 28 de junho de 2013

Direitos-proteção à dignidade -parte 2



Muitas vezes não é fácil contestar alguém,como a mãe do compositor,personagem da história contada no  texto anterior,por exemplo, que reivindica determinados direitos. Ao mesmo tempo,também nem sempre é fácil concordar inteiramente com  elas. Como foram determinados esses direitos que reivindicam? De onde eles vêm? Algumas vezes é quase impossível encontrar respostas para essas perguntas No entanto,não acredito que todos precisam sempre obedecer qualquer lei,mesmo que seja injusta. O que acredito é que  as pessoas têm sim, o poder de transformar a realidade através do diálogo, da conscientização dos demais, da união.

Pelo simples fato de serem  seres humanos todas as pessoas devem ser respeitadas. Afinal,não são coisas que podem ser usadas,consumidas e trocadas por outras. Ao contrário de coisas,objetos,o ser humano tem um valor inestimável em si, embora alguns inexperientes não consigam enxergar. Gente possui uma dignidade que deve ser protegida e respeitada.

Essa dignidade, deriva tanto de Deus quanto da razão, da capacidade de pensar que só os seres humanos tem. Por isso,toda vez que algum ser humano é humilhado ou impedido de viver em paz sua vida, nos sentimos constrangidos;sentimos que o que aconteceu com o outro não foi justo, não deveria acontecer.

Será que todos nós sabemos a diferença entre o que é justo do injusto? Em todas as situações certamente não. Mas ,pelo menos nas mais graves,é possível que sim. Muitas vezes,porém,principalmente se for contra nossos interesses, não estamos dispostos a fazer o que é correto. 

Um exemplo: Muitas vezes não vemos nada de injusto em algo que acontece com um desconhecido; no entanto, se o mesmo acontecer conosco será a maior injustiça do mundo.

Penso que vale a pena procurarmos,pelo menos de vez em quando, observar os fatos sob a perspectiva do outro,procurando nos aproximar daquilo que é justo e correto.

Se tratarmos os outros como gostaríamos de ser tratados dificilmente seremos perversos pois afinal ninguém gosta de ser maltratado. Quando as pessoas agem de forma egoísta,não há espaço para a justiça. É preciso que nos coloquemos no lugar do outro para que pensar em nossas atitudes e avaliar o modo mais justo de tratar as pessoas, passe a ser uma prática constante.

Mesmo sendo esta uma boa regra,sabemos ser complicado em cada discussão, imaginar,para aplicá-la, como o outro se sentiria se a gente agir dessa ou daquela maneira nas diversas situações que se apresentam.Mas de uma coisa estou certa: Tentar sempre é preciso para  que seres humanos muito especiais não venham se perder nesse turbilhão de insatisfações, revoltas e frustrações gerado pelas injustiças sociais

Ao reconhecer os direitos humanos por intermédio de uma Constituição ou de outra lei, basicamente o que se pretende é estabelecer o modo pelo qual cada um de nós deve ser tratado por seus semelhantes ou pelo Estado para que sua dignidade não seja violada.

Os direitos humanos tem a função de proteger a dignidade; como todo ser humano tem igual valor, embora alguns parecem ignorar isso,essa esfera de proteção definida pelos direitos deve ser igual para todos. 

Para que não fiquemos nas mãos de qualquer outro tirano Rex da vida,(reveja na parte 1 desse texto), é preciso  saber que direitos são esses que temos e que definem essa esfera de proteção que tem que ser igual para todos.

Para que a dignidade humana seja enfim respeitada, é preciso,em primeiro lugar,que todas as pessoas se conscientizem,não somente de seus direitos,mas também  da necessidade de respeitar o direitos dos demais.E que despertem e desenvolvam tal consciência.Se os direitos inseridos nas legislações específicas forem devidamente protegidos e "vigiados",viveremos em uma sociedade muito mais justa e humana.

Para todos e todas,um forte abraço.Obrigada pelo carinho.Fiquem com Deus. E que Ele abençoe a todos nós.

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