Talvez você já conheça a parábola do Sapo Fervido.Ela é mundialmente conhecida.No entanto acredito que é sempre bom a gente refletir pois caracteriza bem o comportamento de muitas pessoas dentro das organizações, em especial nos dias atuais quando mudanças acontecem todo o tempo e é preciso que se adapte a ela para sobreviver numa sociedade em constantes transições. Ela caracteriza muito bem as pessoas tipo "sapos fervidos" que,por terem se acomodado tanto à rotina, não se adaptam às mudanças com a globalização e com o avanço das tecnologias da comunicação.
Já foi comprovado através de vários estudos biológicos que se um sapo for colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa,fica completamente estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ela ferva.O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve.Inchadinho e feliz. Se no entanto um outro sapo for jogado nesse mesmo recipiente porém com a água já fervendo,salta imediatamente para fora,meio chamuscado,porém vivo!
Existem pessoas que demonstram comportamento exatamente igual ao do sapo fervido. Não percebem as mudanças.Acham que está tudo bem, que os problemas vão passar, que é só dar um tempo...e, muitas vezes,fazem um grande estrago em si mesmas, "morrendo" inchadinhas e felizes, sem nem ao menos terem percebido as mudanças.
Outras, ao se depararem com as transformações no seu ambiente,pulam,saltam,descobrem ações para implementar as mudanças necessárias. Encorajam-se diante dos desafios,buscam a melhor saída para a solução dos problemas, tomam atitudes,ou seja, percebendo inevitáveis mudanças na realidade em que vivem,procuram ajustar-se às novas situações da melhor forma possível,para não se tornarem obsoletos.
Há muitos "sapos fervidos" que não percebem a constante mudança do ambiente à sua volta e se acomodam, à espera de que alguém resolva tudo por eles; esquecem-se de que é preciso mudar,principalmente se esta mudança individual beneficia toda uma coletividade.
Em todas as situações de nossa vida, essa teoria se encaixa: pessoal,afetiva ou profissional.
É preciso nos conscientizarmos de que não não basta sermos eficientes, (fazer certo as coisas), precisamos também ser eficazes( fazer as coisas certas),deixando espaço para o diálogo,o compartilhamento,o planejamento, o espírito de equipe,delegando,sabendo ouvir,favorecendo o nosso próprio crescimento e o daqueles com quem convivemos,seja na família, no trabalho ou na comunidade em geral.
O maior desafio, nesse mundo em constantes transformações, está na humildade de atuar de forma coletiva. Precisamos estar atentos para a síndrome do sapo fervido.Cuidado com ela!É preciso perceber as mudanças ( no caso do sapo fervido,o aumento da temperatura da água). Olhem a volta, acordem!Só por estar acostumado ao ambiente,não se deve avaliar que tudo está certo. Saiam dessa sapos fervidos! O mundo mudou! Atualmente até o célebre "manda quem pode, obedece quem tem juízo",está sendo questionado.Se a ordem recebida não for a coisa certa a se fazer, por que não dialogar, argumentar...? Pulem fora da água quente antes que ela ferva. Nós podemos até sair meio chamuscados, mas o importante é estarmos vivos e prontos para agir.Pular e saltar apresentando ações necessárias à mudança.