As escolas públicas e privadas brasileiras, desde 2006 tem se preparado e recebido ,um "novo" aluno no Ensino Fundamental. Trata-se da criança de 6(seis anos que, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDBEN), e em obediência ao que define a Constituição Federal,pertenceria ao segmento da Educação Infantil. Ao fazer essa alteração,os políticos e os responsáveis pela educação nacional levaram em conta,prioritariamente "quem é", "como é", "como se comporta","como aprende" e as necessidades desse pequeno ser humano que, agora,pode ingressar diretamente no Ensino Fundamental.
Para que as crianças que estão chegando à sala de aula aos 6(seis) anos, se beneficiem dessa medida,vários aspectos são necessários,segundo os especialistas. A criança tem de ser "acolhida" por uma instituição escolar devidamente preparada para recebê-la. Deve ser uma escola que encontre um professor preparado para conhecê-la e que saiba atendê-la ao nível do seu desenvolvimento intelectual/ emocional. Esse educador terá de trabalhar a socialização dela, o desenvolvimento do seu processo de alfabetização e promover brincadeiras, atividades lúdicas com artes, num ambiente de alegria e com movimentos,poesia, histórias, que se fascine e que acredite nelas. A escola deve ter em seus aspectos teóricos,crenças e políticas educacionais indicadas no projeto e plano de trabalho, metas relativas ao investimento em capacitação dos seus mestres, em equipamentos e mobiliário adequado ao tamanho dessa criança.
É imprescindível que a chegada dessa criança à escola não mate os sonhos, a alegria e o "orgulho" de chegar à sala de aula pela primeira vez. Assim, a entrada da criança aos 6(seis) anos no Ensino Fundamental se mostrará uma tomada de posição eficiente e adequada para a redução dos percentuais ainda significativos da evasão escolar ou da repetência e do número já considerável de analfabetos funcionais, que deveria envergonhar nossos governantes. Dessa forma,tal medida se revestirá de grande significado político, se, por meio dela, for garantido às crianças a oportunidade de se organizar como integrantes de mais um grupo social, formalizado para promover o seu desenvolvimento,para a sua chance no presente e no futuro. O trabalho que se inicia deverá proporcionar a formação de um cidadão ético, autônomo, feliz, apto à convivência, e que podera ser a chance para sua caminhada vida afora.
(texto adaptado da revista BIS SINEP/MG, de Albetina Salazar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo comentário.Fique com Deus.