A você que está se sentindo deprimido por ter caído, eu afirmo: “A queda é uma oportunidade”!
Não se assuste comigo falando
assim. Sei que todos imaginam que a queda significa fracasso. Contudo cara(o)
amiga (o),se as sementes por exemplo, não caíssem na terra, a natureza seria tão maravilhosa como é? Haveria as flores e os frutos?
Com as pessoas acontece o mesmo. Será que a semente ao cair na terra se
lamentou: “Deus eu caí!” Será que derramou lágrimas de mágoa por estar derrubada no chão,por ser talvez pisada, acharia que fosse acabar morrendo caída alí na terra fria?
Naturalmente que não porque para a semente chegou uma nova oportunidade para
desenvolver-se. E bem melhor do que ficar guardada numa caixa jogada em alguma
prateleira ou trancada no armário. Logo após cair encontra terra
fértil,umidade,luz solar lançando-lhe um sorriso cheio de calor. Tudo que
procurava!
E se não tivesse caído? Não quero
nem pensar nisso. Por certo ficaria mofando até que totalmente podre fosse jogada fora...
Mesmo sabendo que a queda é uma
oportunidade vemos que somente a queda não tem valor. Quando a semente cai, ela
se agarra firmemente no lugar em que caiu,esforçando-se para crescer sempre virando
a cabeça em direção à luz.
Nós somos seres humanos, portanto
mais resistentes do que uma semente. Devemos criar raízes e desenvolver brotos
tão logo seja possível após a queda. Enquanto a raiz após firmar-se bem caminha
em direção a terra, o broto avança em direção à luz buscando o desenvolvimento.
A história real baseada em fatos da vida real que agora passo a
contar, mostra bem o caso de superação a partir do desafio de querer progredir apesar
das circunstâncias.
Stella e João são irmãos nascidos
numa família de classe média, pais separados. João, irmão mais velho, era uma
pessoa obediente aos pais. Ia muito bem nos estudos e concluiu com êxito o
ensino médio e se preparava para a carreira de piloto de avião.
A irmã, contudo não gostava muito
de estudar,preferia se divertir com os amigos a se dedicar aos estudos e seus pais sempre diziam “Estude minha filha, segue o exemplo do
seu irmão".
Quanto mais os pais assim diziam,
Stella ficava mais revoltada e perdia o interesse pelo estudo. Saía para bailes
e festas só retornando altas horas
geralmente alcoolizada.
“Papai e mamãe só amam João”
pensava ela. “Não me compreendem porque não me amam. Por isso brigam tanto
comigo. Não suporto mais viver nessa casa. Vou deixá-la já.”
E um dia, enfim, deixou sua casa e
foi viver com seu namorado, rapaz sem nenhuma responsabilidade e preparo para a
vida.
Seu irmão indo visitá-la, procurou convencê-la a voltar para a casa dos pais. Diante da firme
resolução da irmã de viver a vida do jeito que bem entendesse, disse-lhe – “Você
não vai dar nada na vida Stella”. E foi embora muito chateado com ela.
Certo dia, Stella descobriu que
estava grávida do namorado. Muito jovem, sentiu-se amedrontada com a nova realidade em sua
vida.
Quando a criança nasceu, sua mãe
vitima de doença degenerativa há anos, já havia falecido e ela teve que
aprender a se virar como pode contando nas emergências com o apoio de uma
vizinha bastante solidária. Com o pai que nunca se conformara com o modo livre
de viver da filha, nunca pode mesmo contar. Não podendo mais continuar saindo para festas e bailes por causa do bebê, decidiu retomar os estudos, “para
se distrair” dizia.
Passaram-se, desde então, doze
anos. Stella com a filha já adolescente conseguiu concluir o Ensino Médio e
matriculou-se num curso de Administração à distância. Após conclusão do curso,
Stella enviou seu currículo para diversas empresas. Entre seiscentas pessoas
inscritas foi uma das oito pessoas selecionadas para trabalhar na sede central
de um dos maiores bancos privados do país. Deixando a filha aos cuidados da
vizinha, assumiu o cargo no banco após treinamento de 15 dias conforme
regulamento. Por sua dedicação e competência, após apenas seis meses de
trabalho já foi promovida. Pouco tempo
depois foi transferida para uma agência situada a poucos quilômetros da sua
casa. Comprou uma confortável residência
e um carro do ano.
Quanto ao seu irmão, não
conseguindo alcançar seu objetivo de ser piloto de avião,atualmente trabalha em uma empresa fornecedora de energia elétrica.
Stella aproveitou inteiramente a oportunidade da queda, da infelicidade. Conseguiu encontrar aí boas oportunidades para se firmar e se desenvolver mais. Portanto, o insucesso nada significa. A queda, nada significa.
Até quando se é mal sucedido, isto
é, quando cai, a pessoa encontra aí a oportunidade para se firmar, fortalecer e
“germinar”, desde que não perca de vista a “luz” para que a força para o
desenvolvimento não falte.
O irmão de Stella ao anunciar que ela “não daria nada na vida” não sabia que a pessoa se torna tal qual acredita ser, não o que pensam dela. Se você julga de si próprio uma pessoa sem valor, pouco inteligente, inútil, é bem provável que no fim se torne tal qual pensou ser. Ao contrário, se acredita que você é filho de Deus, que existe em você a inteligência e a força de Deus, emanará de você a inteligência e a força de Deus.
Muitas pessoas internacionalmente
famosas foram na infância crianças comuns, que não apresentavam nada que as
diferenciasse de outras crianças. Qualquer pessoa tem que começar do primeiro
passo. Assim como os corredores de maratona, todos começam no mesmo lugar.
Durante a corrida uns vão mais rápido e outros vão ficando para trás. Da força
e da boa vontade depende os resultados.
Assim sendo, de que maneira poderá progredir rapidamente alcançando a
vitória? Eu estou aprendendo o segredo para isso. Depois quero revelar para
você.
Por TGSCouto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo comentário.Fique com Deus.