quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Nada acontece por acaso










A você que está se sentindo deprimido por ter caído, eu afirmo: “A queda é uma oportunidade”!
Não se assuste comigo falando assim. Sei que todos imaginam que a queda significa fracasso. Contudo cara(o) amiga (o),se as sementes por exemplo, não caíssem na terra, a natureza  seria tão maravilhosa como é?  Haveria  as flores e os frutos?

Com  as pessoas acontece o mesmo. Será que a semente ao cair na terra se lamentou: “Deus eu caí!” Será que derramou lágrimas de mágoa por  estar derrubada no chão,por ser talvez  pisada, acharia que fosse acabar morrendo caída alí na terra fria? Naturalmente que não porque para a semente chegou uma nova oportunidade para desenvolver-se. E bem melhor do que ficar guardada numa caixa jogada em alguma prateleira ou trancada no armário. Logo após cair encontra terra fértil,umidade,luz solar lançando-lhe um sorriso cheio de calor. Tudo que procurava!
E se não tivesse caído? Não quero nem pensar nisso. Por certo  ficaria mofando até que totalmente podre fosse jogada fora... 

Mesmo sabendo que a queda é uma oportunidade vemos que somente a queda não tem valor. Quando a semente cai, ela se agarra firmemente no lugar em que caiu,esforçando-se para crescer sempre virando a cabeça em direção à luz.

Nós somos seres humanos, portanto mais resistentes do que uma semente. Devemos criar raízes e desenvolver brotos tão logo seja possível após a queda. Enquanto a raiz após firmar-se bem caminha em direção a terra, o broto avança em direção à luz buscando o desenvolvimento.

A história  real baseada em fatos da vida real que agora passo a contar, mostra bem o caso de superação a partir do desafio de querer progredir apesar das circunstâncias.
Stella e João são irmãos nascidos numa família de classe média, pais separados. João, irmão mais velho, era uma pessoa obediente aos pais. Ia muito bem nos estudos e concluiu com êxito o ensino médio e se preparava para a carreira de piloto de avião.
A irmã, contudo não gostava muito de estudar,preferia se divertir com os amigos a se dedicar aos estudos e seus pais sempre diziam “Estude minha filha, segue o exemplo do seu irmão".
Quanto mais os pais assim diziam, Stella ficava mais revoltada e perdia o interesse pelo estudo. Saía para bailes e festas só retornando  altas horas geralmente alcoolizada.
“Papai e mamãe só amam João” pensava ela. “Não me compreendem porque não me amam. Por isso brigam tanto comigo. Não suporto mais viver nessa casa. Vou deixá-la já.”
E um dia, enfim, deixou sua casa e foi viver com seu namorado, rapaz sem nenhuma responsabilidade e preparo para a vida.

Seu irmão indo visitá-la, procurou convencê-la a voltar para a casa dos pais. Diante da firme resolução da irmã de viver a vida do jeito que bem entendesse, disse-lhe – “Você não vai dar nada na vida Stella”. E foi embora muito chateado  com ela.

Certo dia, Stella descobriu que estava grávida do namorado. Muito jovem, sentiu-se  amedrontada com a nova realidade em sua vida.

Quando a criança nasceu, sua mãe vitima de doença degenerativa há anos, já havia falecido e ela teve que aprender a se virar como pode contando nas emergências com o apoio de uma vizinha bastante solidária. Com o pai que nunca se conformara com o modo livre de viver da filha, nunca pode mesmo contar. Não podendo mais continuar saindo para festas e bailes por causa do bebê, decidiu retomar os estudos, “para se distrair” dizia.

Passaram-se, desde então, doze anos. Stella com a filha já adolescente conseguiu concluir o Ensino Médio e matriculou-se num curso de Administração à distância. Após conclusão do curso, Stella enviou seu currículo para diversas empresas. Entre seiscentas pessoas inscritas foi uma das oito pessoas selecionadas para trabalhar na sede central de um dos maiores bancos privados do país. Deixando a filha aos cuidados da vizinha, assumiu o cargo no banco após treinamento de 15 dias conforme regulamento. Por sua dedicação e competência, após apenas seis meses de trabalho já foi promovida.  Pouco tempo depois foi transferida para uma agência situada a poucos quilômetros da sua casa. Comprou uma confortável residência e um carro do ano.

Quanto ao seu irmão, não conseguindo alcançar seu objetivo de ser piloto de avião,atualmente trabalha em uma empresa fornecedora de energia elétrica.

Stella aproveitou inteiramente a oportunidade da queda, da infelicidade. Conseguiu encontrar aí boas oportunidades para se firmar e se desenvolver mais. Portanto, o insucesso nada significa. A queda, nada significa.

Até quando se é mal sucedido, isto é, quando cai, a pessoa encontra aí a oportunidade para se firmar, fortalecer e “germinar”, desde que não perca de vista a “luz” para que a força para o desenvolvimento não falte.

O irmão de Stella ao anunciar que ela “não daria nada na vida” não sabia que a pessoa se torna tal qual acredita ser, não o que pensam dela. Se você julga de si próprio uma pessoa sem valor, pouco inteligente, inútil, é bem provável que no fim se torne tal qual pensou ser. Ao contrário, se acredita que você é filho de Deus, que existe em você a inteligência e a força de Deus, emanará de você a inteligência e a força de Deus.

Muitas pessoas internacionalmente famosas foram na infância crianças comuns, que não apresentavam nada que as diferenciasse de outras crianças. Qualquer pessoa tem que começar do primeiro passo. Assim como os corredores de maratona, todos começam no mesmo lugar. Durante a corrida uns vão mais rápido e outros vão ficando para trás. Da força e da boa vontade depende os resultados.  Assim sendo, de que maneira poderá progredir rapidamente alcançando a vitória? Eu estou aprendendo o segredo para isso. Depois quero revelar para você.
                                                                                                         Por   TGSCouto

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