“Tu julgarás a ti mesmo.
É o mais difícil.
É bem mais difícil julgar
Julgar a si mesmo, que julgar os outros.
Se conseguires julgar-te bem:
eis um verdadeiro sábio”.
Exupéry
Constantemente estamos julgando os outros. Nosso olhar de crítica é um permanente juiz do próximo. Enxergamos tudo, principalmente seus defeitos. E a nós tudo nos perdoamos. Somos condescendentes ao extremo com nossas fraquezas. Revelamos com toda facilidade, nossos deslizes, esses mesmos que nos outros condenamos abertamente.
Ser juiz em causa própria é missão das mais difíceis. Exige uma dose muito grande de autenticidade, virtude tão preciosa quanto rara, hoje em dia.
Saber julgar-se sem a exagerada severidade dos escrupulosos ou masoquistas na devida proporção das culpas e virtudes implica em possuir um alto grau de humildade e sabedoria.
Esta, porém, é a filosofia de vida que o Cristo nos recomendou: “Por que vês tu o cisco que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que tens no teu? ( MT, 7-3)
É tão fácil culpar os outros, quanto é fácil desculpar-se.
É tão fácil ver os defeitos alheios, quanto ignorar os seus.
É tão fácil destruir, quanto é difícil construir.
Começar por nós mesmos é a regra da sabedoria.
A severidade e o perdão que me deu, seja a medida para o próximo. O interesse que tenho para que “meu reino” esteja bem, seja a medida de interesse que dispenso para os outros.
Aí está a Grande Verdade que Jesus Cristo proclamou: “ Amar o próximo, como a si mesmo.”
O quanto é difícil, você que o diga... pois eu, muito bem o experimento todos os dias.
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