quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Lembrando lições inesquecíveis do grande educador


... Paulo Freire.











UMA REFLEXÃO SOBRE A LEITURA DE MUNDO –                                                                                  
O que é que eu quero dizer com dicotomia entre ler as palavras e ler o mundo? Minha impressão é que a escola está aumentando a distância entre as palavras que lemos e o mundo em que vivemos. Nessa dicotomia, o mundo da leitura é só o mundo do processo de escolarização, um mundo fechado, isolado do mundo onde vivemos experiências sobre as quais não lemos. Ao ler palavras, a escola se torna um lugar especial que nos ensina a ler apenas as 'palavras da escola', e não as 'palavras da realidade'. O outro mundo, o mundo dos fatos, o mundo da vida, o mundo no qual os eventos estão muito vivos, o mundo das lutas, o mundo da discriminação e da crise econômica (todas essas coisas estão aí), não tem contato algum com os alunos na escola através das palavras que a escola exige que eles leiam. Você pode pensar nessa dicotomia como uma espécie de 'cultura do silêncio' imposta aos estudantes. A leitura da escola mantém silêncio a respeito do mundo da experiência, e o mundo da experiência é silenciado sem seus textos críticos próprios.
                                                                                                                                                                                                                         (Paulo Freire, 1990, p. 164

Precisamos conhecer o que fomos,para compreender o que somos e 
decidir o que seremos.



Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, 
na ação-reflexão

sábado, 2 de agosto de 2014

É preciso mais coerência!



                                          Para corrigir erros das crianças é preciso coerência.
Ontem, ao observar crianças da Educação Infantil estive analisando o quanto é mais harmonioso o relacionamento com colegas e adultos das crianças cuja família escuta os filhos, conversa com eles,corrigem seus erros,permite que expressem seus sentimentos e, ao mesmo tempo lhes conta os seus. São crianças que aceitam com mais facilidade regras de conduta e expressam,na maioria das vezes, respeito e  afetividade  aos que estão à sua volta.

É importante tratar afetuosamente os filhos com base no respeito e no diálogo,creio ser a melhor maneira de corrigir seus erros. Quase sempre uma criança que está bem consigo mesmo,quando sua maneira de ser é respeitada,quando seus limites são estabelecidos,clara e firmemente mas com respeito, sem ouvir dos adultos  palavras que saem "atravessadas" em momentos de raiva ou tensão e quando seu bom comportamento é reconhecido com elogios e manifestações de aceitação e carinho.

Algumas crianças indicam, através do mau comportamento uma tentativa  de enfrentar o mundo como podem,por não terem certeza do que esperam delas,ou por elas sempre conseguirem tudo o que querem. 

Pode ser ainda uma forma de buscar atenção, de pedir ajuda aos adultos e que eles, responsáveis por seu cuidar e  educar  lhe estabeleçam  normas.

O exemplo é sempre mais convincente do que as palavras. Antes de dizerem aos filhos para fazerem algo, família, analise seu próprio comportamento. Não se esqueça que ainda que não conversem em casa sobre s o comportamento dos pais, os filhos observam atentamente cada gesto, cada palavra dos pais. Por isso, seja coerente.

Em geral,quando chegam na adolescência, os filhos costumam agir de forma semelhante as atitudes que observam nos seus pais ou adultos que convivem com ela.

Por isso, antes de corrigir o mau comportamento dos filhos, compete a família analisar as suas próprias atitudes e refletir para mudar: Em que sou responsável por este mau comportamento do(a) meu(minha) filho (a)? Não seria mais coerente,repensar seu modo de se relacionar com a criança ao mesmo tempo em que coloca para ela regras que  irão corrigir seu mau comportamento?